Mediterrâneo: a travessia

Ela se chamava Esceth Ekos, tinha dezoito anos, vinha da Nigéria e estava morta com seu filho igualmente morto no ventre. Não era um ser humano, por isso nem Malta e nem a Itália a aceitaram junto com a sua outra gente, que gente também não era - são chamados de imigrantes. Um navio turco os salvou de um naufrágio no Mediterrâneo. A Europa dorme tranquila, continua sendo o paradigma na Defesa dos Direitos Humanos. Mas só para aqueles que ela considera humanos.

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