Opus 65



Segunda “Sinfonia da Guerra”, a 8ª Sinfonia de Shostakovitch compõe um imenso oratório sem palavras sobre o terror e a morte, escreve Barbier. Foi composta no final do Verão em 1943. Shostakovitch dedicou-a a Mravinsky, que regeu a estreia de nada menos que seis das quinze sinfonias do compositor.

Na minha opinião, Shostakovich, Mravinsky e a Filarmónica de Leningrado compunham um único corpo, vigoroso e vibrante. Se a razão desse corpo podemos identificar com o compositor, não nos resta a menor dúvida de que o coração de toda essa harmonia morava nas mãos e na face de Yevgeny Mravinsky, que fez pulsar a histórica orquestra de 1938 até 1988.

Não sei o que se passa comigo, que volto à obra de Shostakovitch com novas perguntas na cabeça, e com uma espécie de emoção renovada.

Comentários

Sun Iou Miou disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Sun Iou Miou disse…
Também eu não sei o que se passa contigo, mas acho muito bem essa emoção e as perguntas... que não nos faltem nunca, novas ou velhas. ;)
Anónimo disse…
Não sei porquê, mas este senhor sempre me aterrorizou.
Bj

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