A cidade resistente




Apesar do Poder desejar o contrário– e o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras é somente um deles – Lisboa continua a resistir na sua vocação histórica de ser o que sempre foi: uma cidade aberta. “Oscilando como uma grande barca”, como dela disse Sophia. Às vezes é cruel no seu capitalismo periférico, arrogante e bacoco. Outras vezes, nela se tecem os laços de solidariedade que fazem gerar novos lisboetas, habitados por outros idiomas, enredos e lutas – e com histórias para contar, a quem tiver o tempo e a delicadeza para ouvir. Se é como dizem, a cidade dos desaparecidos, é também a cidade das antecipações. Lisboa, ante-sala de tudo, Lisboa alpendre do meu encontro com Sarajevo.

- Esta é a Lisboa que me ensinaram a compartilhar!

Comentários

Sun Iou Miou disse…
Hmmm, esse cafezinho... :)

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